1.
IDENTIDADE DO CATEQUISTA
O catequista deve ser pessoa convertida,
evangelizada, entusiasmada. Pessoa de oração diária, que fez a experiência do
amor de Deus e dá catequese como um ato de amor. O catequista reflete em seu
rosto a alegria, o entusiasmo, o encantamento por Jesus Cristo, seu reino e sua
Igreja. Transmite uma experiência de vida, não uma teoria, nem uma doutrina
racional e vazia.
Dá catequese com alegria
e os catequizandos são tocados pela alegria do catequista. Esta alegria
convence, inflama, atrai as pessoas ao seguimento de Jesus. A alegria é sinal
da fé, manifesta a experiência feita do amor de Deus e o desejo de comunicá-la.
Uma catequese dada com amor
e por amor e dada com alegria,
suscita no coração do ouvinte a esperança de ser melhor, o desejo de mudar, a
aspiração de se converter e se salvar e de ajudar os outros a descobrirem este
amor.
O catequista da Iniciação Cristã faz diariamente a meditação da Palavra de Deus, tem seu ritmo de silêncio,
de escuta, de oração pessoal, precisa permanecer na “escola da Palavra” para
interiorizar a mensagem e comunicá-la com ardor. Participa de toda a vida da
comunidade e principalmente da celebração
festiva, que reconhece como centro da vida espiritual. É um contemplativo
que transmite o que armazena em seu coração. A boca fala do que vem do coração.
Na iniciação Cristã acontece a catequese apostólica: “Chamou-os, para estar com
Ele e enviou-os a evangelizar” (Mc 3,14-15).
Ele se preocupa da preparação
das atividades catequéticas: uma preparação que inicia bem antes, participando
das formações e estudando, e uma preparação próxima, pela especifica atividade
semanal.
Não é vergonha dizer que não sabe, vergonha é não querer estudar.
O catequista está consciente de pertencer a uma comunidade, age em nome da comunidade,
interagindo sempre com os outros catequistas e todas as pastorais.
Vive a própria missão como um
ministério, realizado em nome da Igreja, fundamentado na graça
batismal e dos outros sacramentos da iniciação crista.
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