segunda-feira, 18 de abril de 2016

Jovens participam de experiência missionária em Ananindeua

Iniciativa das Pontifícias Obras Missionárias tem como tema “Permanece conosco, Senhor”
A cidade de Ananindeua (PA) recebeu 63 jovens assessores da Infância e Adolescência Missionária (IAM) e membros da Juventude Missionária (JM) do Brasil e representantes do Paraguai na 1ª Experiência Missionária das Obras Pontifícias, iniciada no dia 5 de janeiro e concluída hoje, 15.  O tema escolhido para a iniciativa é “Permanece conosco, Senhor” (Lc 24, 29).
A experiência missionária foi denominada “Missão sem Fronteiras”. O evento recordou os 10 anos de caminhada da Juventude Missionária e “alimenta os animadores das Obras na missão de serem promotores do Reino”, de acordo com as Pontifícias Obras Missionárias (POM). Além de visitas às casas, o grupo de jovens realizou atividades recreativas que promovem a dignidade humana e o cuidado com a natureza, como oficinas sobre meio ambiente, direitos humanos e saúde comunitária. Os missionários também prestaram serviços a partir de suas formações profissionais.
O secretário nacional da Obra da Propagação da Fé, Guilherme Cavalli, explicou que a experiência responde às propostas de trabalho das POM. “Ajudar a Igreja a ser samaritana, como aquela que serve todos os povos, conforme o carisma das Obras Pontifícias. A experiência missionária é um momento de ir ao encontro, de estar nas periferias como presença profética que apresentam Jesus como fonte de esperança”, disse.

Atividades

Nos primeiros dias da experiência missionária, os jovens participaram de encontros formativos. A partir do dia 9 de janeiro foram realizadas as visitas às famílias, celebrações e oficinas nas comunidades Santa Sant’Ana, Nossa Senhora das Graças e São Marcos.
Nas oficinas, falaram sobre saúde comunitária, com destaque à conscientização do direito à saúde e orientações de ações sobre o tema às famílias. O meio ambiente foi outra questão apresentada nas oficinas. Os missionários mostraram às comunidades a possibilidade de implementação de alternativas de vida que gerem menos impactos no meio ambiente, como coleta seletiva de lixo, reciclagem, compostagem e tratamento da água com sementes de moringa. “Essas tecnologias sociais, que se adaptam à realidade, são alternativas de baixo custo que promovem benefícios ambientais e econômicos às famílias que aderem”, explicou o coordenador da Juventude Missionária do Espírito Santo e um dos facilitadores da oficina, Solivan Altoé.
“Temos a esperança de que quando acabarmos a experiência, tanto as famílias visitadas, quanto as pessoas atendidas nas ações, continuem a promover a mudança, contribuindo para a vida comunitária”, avaliou a integrante da equipe de organização da experiência missionária Leidiane dos Santos.
Com informações e fotografia das Pontifícias Obras Missionárias
 

54ª AG Presidência da CNBB realiza cerimônia de encerramento da 54ª Assembleia


Episcopado se reunirá novamente no próximo ano






 




“Temos certeza que os frutos do que foi semeado nessa assembleia acontecem pela graça de Deus”. Foi com estas palavras que o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sérgio da Rocha, encerrou a 54ª Assembleia Geral dos Bispos, hoje, 15 de abril.
Na cerimônia de encerramento, o arcebispo agradeceu a participação de todos que contribuíram para a realização do evento, que teve início no dia 6 de abril.
Como o tema central “Cristão Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade. Sal da Terra e Luz do Mundo”, a 54ª Assembleia Geral aprovou como documento o texto que já vinha sendo estudado pelo episcopado brasileiro há 2 anos. 
“Eu creio que esse texto vai nos ajudar muito a mostrar aos leigos essa participação na vida da Igreja, na qual nós todos somos Igreja e, por isso, participamos, testemunhamos e queremos também agir como Igreja nos diversos meios, dentro da sociedade”, afirmou o bispo auxiliar de Brasília, dom Leonardo Steiner durante coletiva de imprensa, realizada ontem, 14.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Bebê de 8 meses é o primeiro caso de influenza H1N1 no Amapá, diz Sesa.

Fabiana FigueiredoDo G1 AP

Um bebê de 8 meses é o primeiro amapaense contaminado com o vírus da gripe influenza A (H1N1), confirmou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). A instituição informou que recebeu na segunda-feira (4), o laudo positivo assinado pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), laboratório de Belém, no Pará.

O caso era suspeito desde março, quando ele e outra pessoa começaram a ser acompanhados pela Coordenação de Vigilância em Saúde (CVS). No segundo paciente o diagnóstico teria sido de pneumonia.
Um médico cubano de 42 anos, que buscou atendimento no Hospital de Clínicas Alberto Lima no domingo (3), também é suspeito de estar com o vírus da gripe. Há uma semana, ele estava de férias em Cuba.
Uma outra criança internada em hospital particular também é investigada suspeita de estar contaminada com o vírus. Amostras de secreções da região da faringe dos pacientes foram enviadas ao IEC na segunda-feira para início da investigação, informou a Sesa.
Imunização
O Ministério da Saúde orientou que os estados podem começar a imunizar grupos considerados mais vulneráveis antes da campanha nacional, que acontece de 30 de abril até 20 de maio.
As vacinas começaram a ser enviadas na sexta-feira (1º) para os estados interessados. A Sesa não divulgou a previsão de chegada do medicamento no Amapá. São considerados grupos de riscos idosos, pessoas com doenças pulmonares ou problemas cardíacos, gestantes e crianças.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Regina Coeli, 28 de março de 2016, Segunda-feira do Anjo


Praça São Pedro
Segunda-feira do Anjo, 28 de Março de 2016
Amados irmãos e irmãs!
Nesta Segunda-feira depois da Páscoa, chamada «Segunda-feira do Anjo» os nossos corações estão ainda repletos da alegria pascal. Depois do tempo quaresmal, tempo de penitência e de conversão, que a Igreja viveu com particular intensidade neste Ano Santo da Misericórdia; depois das sugestivas celebrações do Tríduo Santo; detenhamo-nos também hoje diante do túmulo vazio de Jesus, e meditemos com admiração e gratidão o grande mistério da ressurreição do Senhor.
A vida venceu a morte. A misericórdia e o amor venceram sobre o pecado! Há necessidade de fé e de esperança para se abrir a este novo e maravilhoso horizonte. E nós sabemos que a fé e a esperança são um dom de Deus, e devemos pedi-lo: «Senhor, concede-me a fé, concede-me a esperança! Temos necessidade delas!» Deixemo-nos dominar pelas emoções que ressoam na sequência pascal: «Sim, disto temos a certeza: verdadeiramente Cristo ressuscitou». O Senhor ressuscitou no meio de nós! Esta verdade marcou de maneira indelével a vida dos Apóstolos que, depois da ressurreição, sentiram de novo a necessidade de seguir o seu Mestre e, tendo recebido o Espírito Santo, foram sem receio anunciar a todos quanto tinham visto e ouvido com os seus olhos e vivido pessoalmente.
Neste Ano jubilar somos chamados a redescobrir e a acolher com particular intensidade o anúncio confortador da ressurreição: «Cristo, minha esperança, ressuscitou!». Se Cristo ressuscitou, podemos olhar com olhos e o coração novos para qualquer evento da nossa vida, até para os mais negativos. Os momentos de escuridão, de falência e até de pecado podem transformar-se e anunciar um caminho novo. Quando tocámos o fundo da nossa miséria e da nossa debilidade, Cristo ressuscitado dá-nos a força para nos erguermos. Se nos confiarmos a Ele, a sua graça salva-nos! O Senhor crucificado e ressuscitado é a revelação plena da misericórdia, presente e ativa na história. Eis a mensagem pascal que ressoa ainda hoje e que ressoará durante todo o tempo de Páscoa até ao Pentecostes.
Testemunha silenciosa dos eventos da paixão e da ressurreição de Jesus foi Maria. Ela esteve de pé ao lado da cruz: não se resignou diante da dor, mas a sua fé tornou-a forte. No seu coração atormentado de mãe permaneceu sempre acesa a chama da esperança. Pedimos a Ela que ajude também a nós a acolher em plenitude o anúncio pascal da ressurreição, para o encarnar concretamente na nossa vida diária.
A Virgem Maria nos conceda a certeza de fé que cada passo sofrido do nosso caminho, iluminado pela luz da Páscoa, se tornará bênção e alegria para nós e para os outros, sobretudo para quantos sofrem por causa do egoísmo e da indiferença.
Por conseguinte, invoquemo-La com fé e devoção, com o Regina caeli, a oração que substitui o Angelus durante todo o tempo pascal.
Depois do Angelus
Amados irmãos e irmãs!
Ontem, no Paquistão central, a Santa Páscoa foi ensanguentada por um execrável atentado, que assassinou tantas pessoas inocentes, na maioria famílias da minoria cristã — especialmente mulheres e crianças — que se encontravam num parque público para passar com alegria a festa pascal. Desejo manifestar a minha proximidade a quantos foram atingidos por este crime vil e insensato, e convido a rezar ao Senhor pelas numerosas vítimas e pelos seus entes queridos. Faço apelo às Autoridades civis e a todas as componentes sociais daquela Nação, para que realizem todos os esforços a fim de voltar a dar segurança e serenidade à população e, em particular, às minorias religiosas mais vulneráveis. Repito mais uma vez que a violência e o ódio homicida levam unicamente ao sofrimento e à destruição; o respeito e a fraternidade são a única via para alcançar a paz. A Páscoa do Senhor suscite em nós, de maneira ainda mais forte, a oração a Deus para que sejam detidas as mãos dos violentos, que semeiam terror e morte, e possam reinar no mundo o amor, a justiça e a reconciliação. Rezemos todos pelos mortos deste atentado, pelos familiares, pelas minorias cristãs e étnicas daquela Nação: Ave Maria,...
No perdurante clima pascal, saúdo cordialmente todos vós, peregrinos vindos da Itália e de várias partes do mundo para participar neste momento de oração. E recordai-vos sempre daquela bonita expressão da Liturgia: «Cristo, minha esperança, ressuscitou!». E digamos por três vezes todos juntos. Cristo, minha esperança, ressuscitou!
Desejo que cada um passe na alegria e na serenidade esta Semana na qual se prolonga a alegria da Ressurreição de Cristo. Para viver mais intensamente este período far-nos-á bem ler todos os dias um trecho do Evangelho no qual se fala do evento da Ressurreição. Cinco minutos, não mais, pode-se ler um trecho do Evangelho. Recordai-vos disto!
Boa e Santa Páscoa a todos! Por favor, não vos esqueçais de rezar por mim. Bom almoço e até à vista!