O tempo propício para a oração e o jejum próprio da quaresma precisa ser um hábito para o consagrado. Todas as atividades de uma pessoa consagrada a Deus precisam ser “opus Dei”, um serviço à Igreja, segundo Dom Roberto Lopes, vigário episcopal para a vida consagrada e delegado para a causa dos santos. Ele presidiu uma celebração eucarística para os missionários da Comunidade de Vida do Shalom na manhã desta segunda-feira, 31 de março.
“Todo consagrado é chamado a ser um com Deus, a viver uma eterna quaresma”, disse. De acordo com Dom Roberto, a oração pessoal e comunitária e o trabalho são serviços prestados à Igreja.
Em sua homilia, o vigário episcopal relembrou a cultura do encontro, tema constantemente tratado pelo Papa Francisco. “Se queremos evangelizar, temos que ir ao encontro e nos deixar encontrar.” Ele explicou que é preciso criar canais e dispor de lugares, a exemplo dos centros de evangelização, para que as pessoas encontrem ali “um porto seguro”.
É preciso ir ao encontro das pessoas, sem temer distâncias, de acordo com Dom Roberto. Ele também ressaltou a importância da missionariedade. “Jesus era um grande peregrino. Não podemos estar presos a nenhum lugar. Jesus nos dá essa dinâmica. Temos que ir ao encontro dos outros.” Ele acrescentou que Jesus age na história e continua “necessitando de discípulos”.
Experiência de Deus
O Evangelho do dia aborda a experiência com Jesus que um homem teve ao ver seu filho curado. “Quando tem esse encontro com o Senhor, a sua vida se transforma”.
O Evangelho do dia aborda a experiência com Jesus que um homem teve ao ver seu filho curado. “Quando tem esse encontro com o Senhor, a sua vida se transforma”.
O homem converteu-se e passou também a anunciar a palavra de Deus. Assim como um jovem que, tendo uma experiência com o amor de Deus, deseja transbordar. “Um jovem quando tem esse encontro leva para a sua vida, para a sua família.”
Por Teresa Fernandes
Dom Roberto Lopes celebra da casa comunitária da missão do Shalom no Catete
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